Puma GTE

O Puma GTE 1974 bege-alabastro, com a pintura tinindo, estacionou em frente ao meu prédio em um agradável sábado de sol. O perfil baixo logo atraiu alguns olhares de pessoas que passavam naquele horário pela rua. E não é pra menos. O carro é uma beleza.











No caminho para as fotos, o paisagista Felipe Nicoliello, proprietário da máquina, me contou – entre uma cachimbada e outra – detalhes curiosos e toda a história do seu belo felino com motor boxer.

O modelo pertencia a um médico, único dono e estava parado há um bocado de tempo, inclusive com as placas amarelas. Como paixão não se explica – slogan utilizado pela marca na época – Felipe resolveu fazer uma proposta. “Quando me ofereci para comprar ele aceitou na hora. De lá mesmo, começou o processo de restauração”, diz.
O trabalho durou 72 dias – já que o modelo seria exposto em Águas de Lindóia – e envolveu uma equipe formada por profissionais de peso.

Para encerrar a matéria vale dizer que o toca-fitas Mitsubishi dá um toque especial ao painel. É só ligar o carro, botar uma velha canção de Raul Seixas no rádio e sair por aí, acelerando pelas estradas do antigomobilismo num belo dia de sol. Tem coisa melhor do que isso?