Quando o relógio marcou dez horas, o fora-de-série chegou ao meu prédio. Chumbo, com suas linhas sedutoras e cheias de esportividade. Desci e cumprimentei o dono, o administrador Julio Fachin, que tem uma história com os antigos juntamente com o pai. Vamos conhecê-la.
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Os detalhes do cockpit merecem minha atenção. O volante é raro: um modelo Fórmula 1, de pequeno diâmetro e boa pegada. O painel dos carros deste ano tem um acabamento primoroso, uma bela combinação de preto e marrom. O retrovisor – um pouco ovalado – fica do lado esquerdo e não orienta muito o motorista, mas é belíssimo. O velocímetro marca até os 200 km/h.
Por ser um modelo raro, algumas peças foram mais difíceis de serem encontradas, incluindo as rodas originais. “Elas são popularmente conhecidas como “tijolinho”, e saíram apenas nos exemplares produzidos entre o final de 1970 e setembro de 1971”, revela. E complementa: “logo depois, o ferramental pegou fogo e elas foram substituídas pelo modelo Estrela”.
O Puma desta matéria é uma combinação de esportividade, bom gosto e um excelente trabalho de restauração. Três fatores que ajudam a explicar o sucesso de suas linhas até os dias de hoje.
Um comentário:
Certa vez achei um Puma GT conversivel lindissimo no mercado livre. Era preto e tinha o interior totalmente tratado, com detalhes cromados. Eu nao disse que era lindissimo a toa. Um dos meus automoveis prediletos. :)
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