Quando a divisão esportiva da BMW foi criada, no início dos anos 70, a idéia original era pisar fundo. Afinal, com as retas generosas das Autobahns, velocidade não era um problema. Quando o M3 foi apresentado, em 1986, logo de cara ganhou a fama de esportivo devorador de asfalto com seus 215 cv brutos...
VÍDEO
A geração seguinte justificou a fama e aumentou a legião de fãs. Com um estilo agressivo, ronco instigante e dirigibilidade impecável passou a agradar à imprensa especializada em diversos comparativos com outros esportivos de renome.
O bólido das fotos é um representante arisco da geração E46. O carro chegou ao mercado em 2000, com design sedutor e linhas cheias de malícia, que passavam a verdadeira idéia do que era a divisão M. Basicamente algo atraente, veloz e intenso com quatro rodas. Simples, não é?
A novidade nessa época era justamente a opção do câmbio SMG de seis marchas com os divertidos paddle shifts no volante. Mas o dono desse exemplar é adepto da velha escola e procurou muito até encontrar um que estivesse equipado com o desejado câmbio manual. Nada como prezar a tradição e domar os 343 cv brutos no braço.
TEST-DRIVE
E foi exatamente isso que tive a satisfação de fazer em um passeio pela cidade. O motor de seis cilindros segue a linhagem clássica da marca alemã. Ao dar a partida, o ronco – metálico, como definiu certa vez Ingo Hoffmann – ecoou pelo quarteirão vazio. Mais algumas estocadas e aquilo se torna – quase – um vício.
O banco tem diversos ajustes eletrônicos. Cabe ao condutor encontrar a melhor posição para a “pilotagem”. Assim como o E36 M3 que dirigi no final do ano, o painel é compacto, de modo que é possível se sentir verdadeiramente em um cockpit. Ele é justo na medida certa.
Primeira marcha. A embreagem é dura. Saímos. Uma esticada de leve e o motor mostra que quer asfalto e mais rotação. A segunda é engatada e o torque empurra o corpo contra o banco. O escapamento urra como um monstro que estava adormecido. Mãos firmes no volante, uma olhada rápida no conta-giros e pé direito mais fundo. Fantástico!
A descrição acima foi apenas do começo da brincadeira. O torque é tão incisivo que, mesmo andando calmamente, uma pisada faz o carro acordar e grudar na pista, digo, na rua. Os escapamentos produzem a sinfonia a cada estímulo, instigando o motorista a provar um pouco dessa sensação inebriante a cada brecha no trânsito.
Apesar de toda a fúria, o bólido também se comporta com tranqüilidade em uma tocada menos, digamos, efusiva. Encerro o texto com a frase de um folheto de propaganda, que dizia: “O novo M3 não é feito apenas para fanáticos por carros. É feito por eles”. Simplesmente genial.
7 comentários:
O pápa-léguas na pista deve servir de palco para o som da "orquestra sinfônica bávara" emitida pelo seu poderoso motor, sob a batuta da cavalgada de seus 343 cavalos de potência....Falar dos M3 dá nisso,quase um poema!
Parabéns Bellote por mais estes cliques, com pormenores precisos, e pelo vídeo que também começa com as imagens destes detalhes que só realçam ainda mais a beleza e a imponência dos carros desenvolvidos pela divisão esportiva da BMW.
abs.
ALYSSON PRADO "BALO"
Renato,
ficou demais!
Parabéns!
Gildo
Muito legal os posts Renato, está de parabéns!
Sou doido por uma M3, é um dos carros que teria fácil sem pensar, até pq com um desses faria Drift nas pistas! :D
Abraçoss!
Bmw é sempre linda. E o que mais me impressiona é o acabamento dos carros. Sempre num bom gosto enorme.
Otimas fotos Bellote !
E parabens ao proprietario , um carro para quem conhece e sabe apreciar automoveis !
Dizer o que deste carro? Também é meu sonho de consumo, mas Deus sabe o que faz... rsrs
Parabéns ao proprietário pelo gosto e trato.
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