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12 de jun. de 2010

BMW 2002: recreation da Alpina é perfeito nos detalhes

BMW 2002

Resistência. Durabilidade. Eficiência máxima. A disputa nas 24 de Le Mans leva carros e pilotos ao limite, à fadiga e também à glória. Vencer nessa prova carismática e cheia de história (e estórias, apesar dessa palavra nem existir mais) é a verdadeira realização de um sonho....



Alpina Recreation



Weber








VÍDEO



Foi o que aconteceu em 1975, quando os três pilotos do Heidegger Racing Team pisaram fundo e conquistaram a vitória em sua categoria. A disputa foi dura contra outros modelos da BMW, Ford Capri e Mazda, mas a pequena equipe colocou seu nome do rol dos vencedores.

O clássico das fotos é um 2002 ti ano 1973. Adilson Castardelli e seu filho Cássio quiseram – justamente – fazer uma homenagem ao vencedor da endurance francesa. “Na verdade, o projeto de restauração foi fazer uma recreation da Alpina, já que tínhamos guardados há mais de 20 anos os quatro pára-lamas originais de fiber, a suspensão dianteira McPherson reforçada, o sistema de freios e vários componentes do motor originais da Alpina”, conta o pai.

“O objetivo também era replicar o modelo vencedor de Le Mans, inclusive com as cores originais do carro de corrida, e outros itens, tais como santo antônio, banco concha, etc”, diz. “Porém, no decorrer da restauração, optamos por uma versão Alpina de rua, para que pudesse ser usado no dia-a-dia”, enfatiza.

A idéia se tornou algo concreto em março de 2009, quando o carro foi comprado na cidade de São Roque. “Descobrimos que ele veio para o Brasil em 1975/76, trazido pelo Corpo Diplomático do Senegal e, posteriormente, teve outros dois donos”, conta.

“A restauração foi feita totalmente na ADILVOX MECANICA LTDA, demorou cerca de 15 meses e foi muito abrangente, desde a mecânica (motor refeito, câmbio) até a suspensão, direção, freios, tapeçaria e pintura”, ressalta.

TEST-DRIVE

O motor merece – muitos – comentários. Tive oportunidade de dirigir a máquina e o propulsor ronca como uma orquestra bem afinada, com dois carburadores Weber duplos horizontais e um belo acerto, despejando aproximadamente 140 cv brutos no asfalto. “E como tem uma ótima marcha lenta foi, inclusive, aprovado na inspeção veicular obrigatória”, salienta Adilson.

O ronco, como já disse, é contagiante. O clássico tem um ótimo comportamento e é gostoso de dirigir, com respostas rápidas e excelente visibilidade. Uma aceleradinha passando da primeira para a segunda marcha surpreende e o volante pequeno dá o toque de mestre ao estilo esportivo de guiar.

“Me considero um dos clientes mais fiéis da marca, já que tenho BMW desde 1973 e os meus quatro filhos saíram da maternidade a bordo de um deles, sempre o modelo 2002”, revela. E como a paixão por automóveis deve ser algo genético, nesse caso também podemos usar o velho provérbio que passa de geração em geração: “tal pai, tal filho”.

Um comentário:

Alysson Prado "Balo" disse...

Belotte,como o post foi feito ontem, talvez até você possa ser vidente: VITÓRIA ALEMÃ NAS 24 HORAS DE LE MANS, até dá rima (rs).

Quanto ao Post,propriamente dito, fala de um belo carro alemão que, literalmente, terá ainda muitas histórias pra contar entre as futuras gerações da família Catardelli, belos cliques, e belo pormenor ao estilo P&B.

abs.

ALYSSON PRADO "BALO"

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