Corvette Stingray

“A cara da América”. Não acredito que exista outro modelo melhor para definir a paixão dos norte-americanos pelos automóveis do que o Corvette. Desde seu lançamento na década de 50, passou por diversas gerações e se tornou um símbolo de juventude, esportividade e orgulho.
















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O carro fez sucesso também na música. A dupla Jan & Dean, na música “Dead Man`s Curve”, conta a história de um rapaz que, pilotando justamente o Corvette, aceita o desafio de um Jaguar E-Type para acelerar e acaba se dando mal em uma curva na ensolarada Califórnia. Dois anos depois, em 1966, o próprio Jan se envolveu em um acidente semelhante ao descrito na canção.

O clássico das fotos na cor “bronze Corvette” é um legítimo representante da C3, geração que foi produzida de 1968 a 1982. Essa foi também a mais longa na história do modelo. Nesse ano, inclusive, os exemplares equipados com o 454 V8 despejavam nada menos do que 425 cv brutos no asfalto. Em outras palavras, um legítimo muscle car.

“Ele foi adquirido há aproximadamente cinco anos”, conta o dono. “O carro tinha sido importado dos Estados Unidos três anos antes. Pelo que sabemos, ele pertencia a uma senhora e estava muito bem conservado”, revela.

O que chama a atenção, sem dúvida nenhuma, é o ótimo estado geral da máquina. “Tem todos os opcionais de fábrica, tais como rádio, ar-condicionado, coluna de direção ajustável e câmbio automático”, enfatiza. “Entretanto, o item mais interessante é mesmo a segunda capota, rígida com revestimento em vinil, raríssima de ser encontrada”, destaca.

O esportivo é equipado com o conhecido propulsor 350 V8, proporcionando 270 cv brutos de pura diversão. Fizemos um passeio curto pela região e uma saída rápida com pé embaixo no acelerador, o famoso kick down, demonstrou claramente como todo clássico ianque dessa época reage a essa ação: traseira indo para o lado, ronco de sobra e todo o conforto da transmissão automática. Nada como um legítimo muscle car, não é mesmo?