Até a metade da década de 60 falar em Ferrari era sinônimo de motores com 12 cilindros em V. Isso até a chegada da Dino, em 1968, que, a princípio, não agradou. Mas conseguiu conquistar não apenas os ferraristas, como também os mais ardorosos fãs da marca.
A história começou na década de 50, quando Alfredino Ferrari, filho do Comendador Enzo, desenvolveu um motor V6 para a Fórmula 2. A quantidade de 500 unidades para homologação não foi atingida e o projeto colocado em compasso de espera. Com a morte prematura de Alfredo e a idéia de um modelo de entrada surgia a icônica Dino.
Curiosamente o modelo não traz o cavalino rampante. Mero detalhe. Com o passar dos anos a macchina cresceu em prestígio e valorização, sendo que uma delas não sai por menos de US$ 500 mil. O estilo Pininfarina eternizou suas linhas esportivas e o motor V6, de 2,4 litros, 195 cv e 23 kgfm de torque arrepia a cada acelerada.
Guiar a Dino é uma experiência singular. A transmissão dog leg traz alavanca muito bem posicionada, correndo pela grelha e proporcionando momentos únicos ao volante. Além disso, é um modelo com painel espartano, porém bastante completo, com oito marcadores. Em breve teremos mais Ferraris por aqui. Fique de olho.
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