Encerramos o mês de janeiro a bordo de um esportivo apimentado e cheio de estilo. Durante a avaliação de uma semana pudemos constatar que o TT, em sua versão mais agressiva, a S, chama atenção por onde passa e desperta olhares vindos de todas as direções.
Peguei o carro em uma segunda-feira. A primeira impressão diz respeito ao desenho, feito para cortar o vento e fugir do convencional. O condutor parece estar dentro de um bólido de corrida, com janelas pequenas e teto baixo. O trânsito pesado, em conjunto com a tonalidade vermelha com toques de ferrugem da carroceria, deixou claro que um de seus pontos fortes não é a discrição. Ainda bem.
Motorista e passageiro têm à sua disposição conforto de sobra. Os bancos e acabamentos das portas são revestidos em couro Alcântara, um toque de charme. No banco de trás podem viajar...bem, é difícil alguém caber naquele espaço. Mas tenho certeza que uma criança iria achar divertido.
Além disso o sistema de áudio da Bose garante graves e agudos na medida certa para passar o tempo em meio ao congestionamento. Os comandos do som e mudança de estações estão localizados no volante. Uma observação interessante diz respeito à altura, que faz com que os ocupantes se sintam, de certo modo, menos expostos.
Mas foi em um dia mais sossegado que pude testar seus maiores predicados. O motor TFSI tem 2.0 litros, injeção direta de combustível e 272 cv. A transmissão S-Tronic, por sua vez, seis marchas e dupla embreagem. É possível escolher entre o modo automático, manual ou esportivo.
O torque de 35,6 kgfm está disponível a partir dos 2.500 giros. Isso significa que rapidamente o monstrinho alemão está com força de sobra para aumentar as batidas do coração e enrugar o asfalto. A cada mudança de marcha os dois escapamentos com dupla saída parecem respirar, com um som característico, que nunca cansa os ouvidos.
Após os 120 km/h o aerofólio sobe, garantindo estabilidade máxima. O botão no console ativa o Audi Magnetic Ride e tem a mesma função. O difícil é andar por nossas ruas esburacadas e com péssima infra-estrutura. Nota zero para um dos países com maior carga tributária do mundo.
Voltando ao desempenho, o 0 a 100 é feito em 5,2 segundos e fica mais divertido com o controle de largada. Fizemos um teste com chão molhado e a tração Quattro, mesmo com o controle de tração desligado, funciona de modo impecável. Nota dez.
E fecho a matéria usando novamente a palavra diversão. Esse provavelmente é o melhor adjetivo para definir as sensações a bordo do TTS. Pequeno, ágil, bonito e custando pouco mais de R$ 280 mil (ainda sem aumento do IPI). Essas e outras características fazem dele uma excelente opção para quem gosta de carro esportivo de verdade.
Exemplar cedido pela Audi do Brasil.
3 comentários:
Bellote, cada vez mais se surpreendo com a qualidade que os vídeos e seus textos têm evoluído, e pelo visto o limite desta evolução parece ser batido a cada novo material produzido por você. Quanto ao TTS não tenho o que comentar, a marca dos quatro anéis, assim como você,sempre transcende quando o assunto é evolução. Já os vídeos possui belas transições e bem requintadas, a começar pelo slow motion no in´cio do vídeo passando pelos tilts e pela sua segurança diante da câmera.
Parabéns por mais este registro.
abs.
ALYSSON PRADO "BALO"
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Renato, pra quem viu esse carro correr há mais de quarenta anos essas imagens dão até um nó na garganta... obrigado por mostrá-las aqui.
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