Desde seu lançamento, em 1975, a versão Turbo do Porsche 911 vem recebendo melhorias e conquistando cada vez mais fãs ao redor do globo. Esportividade pura, desempenho único e estilo inconfundível criaram a fama – merecida – que envolve o carro.
VÍDEO
O leitor do blog já teve a oportunidade de conhecer quase todas as gerações. Relembrando: 930, 964, 997 e, agora, a 993.
Ainda estou em busca de um 996 para completar a série de máquinas imortais de Stuttgart. Antes que alguém pergunte, a ampla divisão por números se refere às mudanças de carroceria, mas sempre mantendo as linhas clássicas do 911.
A 993 é uma das gerações mais apreciadas pelos puristas da marca. Talvez pelo fato de ter tido a honra de encerrar a história da empresa com os motores refrigerados a ar. E não é só isso. Ela tem estilo e carisma, sob todos os ângulos. A posição de dirigir denota uma boa ergonomia e permite ao motorista visão total da estrada.
Mas agora esqueça o convencional. Voltando ao tema Turbo, a história muda de figura. Todo Porsche é um esportivo nato, sem dúvida nenhuma. Isso é um sinônimo para o carro. Porém, quando a versão turbinada entra em cena, o sangue começa a circular rápido pelas veias e a pressão vai lá pra cima. A do motorista, é claro.
Arisco, visceral e extremamente forte. Assim pude resumir a sensação de andar nessas gerações e, em especial, no modelo das fotos. O bólido recebeu um kit de performance da Porsche (mais?) e pulou dos 408 cv brutos originais para estratosféricos 580 cv brutos, segundo me contou o proprietário.
Somando-se à isso a tração integral e as rodas de 18 polegadas, a primeira impressão que fica é a de que o carro simplesmente anda grudado no asfalto. E anda mesmo. Os 100 km/h chegam em menos de 4 segundos e a velocidade máxima...Bem, esse exemplar cravou 327 km/h na prova de Top Speed, realizada pela revista Driver há alguns meses. Basicamente, tem fúria de sobra a cada estocada no acelerador
Apesar da saciedade por asfalto, o esportivo parece recém-saído da loja. Quando cheguei para fazer as fotos, ele estava recebendo o cuidado semanal e o brilho nos pneus. Coisa de apaixonado.
Agora é esperar pelo 996. Aguardem...
5 comentários:
Este foi o último com motores refrigerados a ar e também o último , nos planos da Porsche nos idos anos 1995, com os faróis redondos, depois em 1997 os 911 ganharam faróis dianteiros mais prolongados, avançando pelo capô, mais um motivo para os puristas torcerem o nariz para a clássica linha da marca de Stuttgart, que para muitos tornou-se outro modelo e não mais um 911, tanto que em 2004 a marca voltou atrás e trouxe os clássicos faróis redondos de volta.
Bellote percebo que dentre os carros que você registra os 911, assim como os De Tomaso, têm um tratamento mais especial quer seja pelo texto ou pelos ensaios (posso estar enganado), mas algo perceptível é a emoção quando tu escreves sobre estes modelos, e sorte a tua poder prová-los!
Parabéns por mais este post emocionante e as fotos idem.
abs.
ALYSSON PRADO "BALO"
Alysson, os faróis prolongados do 911 ganharam o apelido de "ovos fritos", se reparar vai ver que se parece mesmo.
Bellote, que saúde tem esse motor do 997, uma maravilha. Será que nosso amigo Pandini não sabe de algum 996 pra você testar?
Outra sugestão, colocar esse 997 num comparativo com o Turbo da primeira geração.
Post magnífico.
Acho que esse é o Porsche perfeito. Lindas fotos!
Ahhh.. este ronco é inconfundível !!
Pode-se dizer o que quiser dos Porsches pós 97, mas eu não troco os refrigerados a ar por nada. Belíssimo ensaio.. Abs !
Fotos realmente lindíssimas, que carro!
http://essevaleumafoto.blogspot.com/
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