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26 de set. de 2010

Opala Diplomata SE: a época de outro da Chevrolet no Brasil

Opala

A opala é um mineral que se destaca pela variedade de cores e formatos. Pode ser encontrada na Austrália, no México e também na América do Sul. A Chevrolet, porém, transformou a variante automotiva em uma verdadeira pedra preciosa, capaz de encantar uma multidão de fiéis compradores durante quase três décadas.



Diplomata



4.1 litros







Abaixo o jingle que fez muito sucesso na época.



O modelo foi lançado no Brasil em 1968. Conservador, mas com traços bem definidos, conquistou o público e a imprensa. Ainda nessa década chegaria a versão esportiva SS e, nos anos 70, mudanças no visual e a adoção do mítico motor 250-S.

Precisamente no ano de 1979 a versão Diplomata foi apresentada, elevando o patamar de luxo a outro nível. A partir daquele momento, esta não seria somente a mais cara da gama, mas também o veículo escolhido por ministros de Estado, executivos e pessoas de bom gosto de maneira geral. Ar-condicionado e toca-fitas eram itens de série.

Durante os anos 80 o Diplomata ganhou novos traços e mais personalidade. A sobriedade e elegância também vinham no pacote, assim como outros detalhes de conforto, leia-se o ajuste de altura do volante e faróis de longo alcance.

O exemplar das fotos, 1990, está na garagem de um médico paulista desde zero-quilômetro, quando seu falecido pai escolheu a belíssima cor vinho da carroceria no showroom da concessionária Metrocar. Logo de cara, a sutileza do desenho de sobressai, com inspiração no passado mas um estilo singular.

Vale lembrar que os carros produzidos nesse ano contavam com novo tanque de combustível – feito de plástico – com capacidade para 91 litros. A revista Quatro Rodas, em sua edição de setembro de 1990, fez a avaliação de um veículo idêntico a este, ressaltando as novidades mecânicas que fizeram com que seu motor de 4,1 litros tivesse uma sensível melhora nas marcas de consumo.

O carro das fotos também é equipado com um dos opcionais da época que, se fosse hoje em dia, seria quase unanimidade em São Paulo: a transmissão automática de quatro velocidades. Nesse caso a última marcha cumpre o papel de overdrive. O preço de tabela passava dos Cr$ 2 milhões.

A posição de dirigir merece elogios, privilegiando a visibilidade. Além disso, os passageiros do banco traseiro contavam com saídas de ar na parte central, algo que até o moderno Honda Civic não oferece. Conforto, maciez e silêncio absoluto ao rodar. Três das muitas características que deram fama e prestígio a um dos automóveis mais carismáticos já produzidos no Brasil.

8 comentários:

Alysson Prado "Balo" disse...

Um dos carros mais carismáticos e luxuosos, que do final da primeira metade dos anos 1980 até 1992 quando o Omega chegou para aposentá-lo era o carro de linha mais luxuoso, nem mesmo o Santana CD do final dos anos oitenta chegou perto do Opalão que de longe é um dos carros mais fantásticos já fabricados por aqui.

Post emocionante, cheio de boas lembranças,um exemplar mega conservado, cliques sem comentários e o momento "flashback" com a campanha publicitária da linha Opala.


teria bem mais elogios, mas não vou encher esta caixinha de comentários com eles, mas um só vale por todos : MAIS UMA VEZ VOCÊ ESTÁ DE PARABÉNS BELLOTE!

abs.

ALYSSON PRADO "BALO"

Unknown disse...

Carro lindo, ótimas fotos.

Achei perfeita essa definição "A opala é um mineral que se destaca pela variedade de cores e formatos."
Abraços

Daniel

marcelo billes disse...

As fotos estão lindas. mas but, como diz um amigo, desculpe mas você errou na origem do nome. O fato de haver uma pedra preciosa chamada opala é apenas uma coincidência. O nome vem da fusão de Opel, que construía o Opel Rekord do qual o Opala derivou, com Impala, carro americano que fez grande sucesso no Brasil até pouco tempo antes do lançamento do Opala, em 69, se não me engano. A ideia era obter um nome semelhante ao Impala, para agregar o valor deste carro, sem o compromisso de alto luxo que o Impala entregava. Apenas para lembrar, o Opala foi lançado na época como carro médio... e o Impala era um grande.

Marcio disse...

Inesquecível, minha Caravan, "seis canecos" - de vidros fechados a 150km/h não sentia a menor trepidação e o que dizer daquele click característico do câmbio? Carrão!

Fluzão Eterno disse...

http://fluzaoeterno.blogspot.com/

Diogo Campos EMC disse...

Continua sendo sonho de consumo de muita gente. Inclusive o meu!

Renato Bellote disse...

Olá Marcelo,

Tudo bom?
Sem dúvida.
Na verdade quis fazer uma analogia entre a pedra e o sucesso que o carro fez por aqui.

abs e obrigado pelo comentário

Anônimo disse...

My cousin recommended this blog and she was totally right keep up the fantastic work!

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