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4 de ago. de 2010

[Test-drive] Audi Q5 e BMW Z4



Uma das coisas mais divertidas desse trabalho é conhecer automóveis diferentes, quer no sentido da tecnologia ou tendo a oportunidade de andar em clássicos que fizeram história e bólidos de última geração.

Há quatro meses o leitor pôde conferir a cobertura do evento realizado pela Revista Driver na Fazenda DIMEP. Pois bem. Nesse mesmo dia, conheci de perto duas máquinas de tirar o chapeú e pude acelerar um pouquinho pela pista.

Seguem minhas impressões.





Audi Q5 2.0 TFSI

A SUV familiar da marca tem um desempenho esportivo e excelente comportamento dinâmico. Particularmente admito que não era um grande fã desse tipo de carro até pouco tempo atrás. Não era, verbo no passado.

A posição de dirigir - regulável - permite que o motorista tenha uma ótima visão do todo. Este exemplar é equipado com o motor 2.0 turbo, com 1.984 cm³ de cilindrada e 214 cv brutos. Nada mal para um passeio até o supermercado. De preferência, um bem longe de casa.

Apesar do circuito ser um pouco travado, foi possível perceber que a aceleração é um de seus pontos fortes (0 a 100 km/h em 7,2 segundos, de acordo com a Audi). A tração Quattro, que completou recentemente 30 anos de bons serviços, deixa o carro no chão todo o tempo.

Destaque também para a transmissão S-Tronic de sete velocidades, com opção de trocas manuais na própria alavanca. Basta deslocá-la para a direita. Mas a idéia de deixá-la fazer todo o trabalho é bastante agradável.

Com espaço de sobra e muito conforto, é uma boa pedida para quem gosta de um veículo ágil e com todo o charme das argolas na frente do capô.


BMW Z4 sDrive35i

Agora a história é outra. A versão mais endiabrada do roadster alemão é pura adrenalina, com doses generosas de diversão a bordo. O cockpit é pequeno, veste o motorista que, por sua vez, fica em ótima posição de dirigir.

Agilidade. Essa é uma das qualidades principais do esportivo, que deixa claras suas más intenções após uma leve pressão do pé direito. O motor de seis cilindros em linha, biturbo, com 2.979 cm³ de cilindrada, despeja 306 cv brutos no asfalto a 5.800 rpm. Some isso ao torque gigantesco de 40 kgfm e terá muitoas horas de diversão pela frente. No meu caso, alguns minutos.

Saímos. O bólido é equipado com o sistema de trocas de marcha no volante, um pouco diferente de outros esportivos do gênero. As borboletas sobem as marchas dos dois lados. Para reduzir é só usar os polegares. Complicado? Não, mas exige adaptação.

O pequeno é arisco. E como. Bastava sair de uma curva, pisar fundo e sentir o corpo sendo pressionado contra o banco. Sensação deliciosa e viciante. Particularmente aprecio muito mais os números de aceleração e retomada do que a velocidade máxima de um veículo. É aí que fica claro o trabalho de acerto dos engenheiros.

Até a próxima!

Um comentário:

Alysson Prado "Balo" disse...

Dois alemães, distintos, mas unidos em itens como conforto, tecnologia e dirigibilidade, embora que em um você se sinta mais "High" e no outro bem "Low". Extremos de dois 'mundos' diferentes porém esportivos quer seja no Utilitário ou no Conversível.

Parabéns Bellote pelo texto, pelo vídeo e pelos testes, e ficamos gratos por compartilhar um pouco disso conosco!

abs.

ALYSSON PRADO "BALO".

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