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23 de ago. de 2009

BMW R60

BMW

Jóia rara. Desse modo podem ser definidos alguns veículos e motocicletas clássicas ao longo dos anos. Máquinas que se destacaram pelo estilo, desempenho ou importância histórica. É o caso da BMW R60, que teve uma produção total de pouco mais de 20 mil unidades e se converteu em um ícone da empresa.



R60

1966

Detalhe

Tradição



Estilo



A versão foi produzida ao longo de treze anos, se tornando um símbolo da marca alemã no mundo todo. Ela era equipada por um propulsor boxer refrigerado a ar, com dois cilindros, 594 cm³ de cilindrada e 30 cv brutos. A potência aliada ao baixo peso permitia uma velocidade máxima de 145 km/h. Importante destacar também a transmissão feita por eixo cardã.

Além de ser extremamente confiável, o modelo ficou famoso também pela aventura de Danny Liska, que partiu do Alasca e foi rodando com uma delas até a Terra do Fogo em 1960. A aventura se tornou um livro chamado “Two wheels to adventure”. Mais tarde ele se lançou em uma nova jornada com a amiga de duas rodas, atravessando a África de norte a sul.

Outra característica da R60 foi a grande quantidade de acessórios disponíveis. Assentos duplos mais largos ou individuais, pequenos bagageiros traseiros e side cars (como o exemplar desta matéria) transformaram-na verdadeiramente em um sucesso. Isso ajuda a explicar porque ela ocupa um lugar especial no coração de todo motociclista apaixonado por raridades.

7 comentários:

Tohmé disse...

Fotos linda, produto maravilhoso.
QUem sabe você um dia coloca minha Ducati 1961 por aí...
abraços

Buonanno disse...

Lindona!

Não gosto de motos, mas essa é um caso especial. Lembro sempre do meu pai dizendo na época que a BMW era a única moto com eixo cardã.

E lembro também do Jô Soares com uma branca nos bons tempos da rua Augusta.

De Gennaro Motors disse...

linda ! HEHHEE parabéns Renato!

roberto zullino disse...

Essa moto era muito boa, mas lenta e sem freios, na época era moto de velhos que não enrolavam o cabo, podem reparar que a suspensão dianteira é a chamada forquilha Earles, a roda da frente vai para trás nas freadas, levanta a moto e fica quicando, é assustadora em freadas rápidas, ainda bem que a panela e o acionamento não eram dos melhores, usavam um cabo fino que acabava esticando e alavancas indeficientes de proposito.
Tive uma versão dela mais potente, a R69S, usava um comando bravo, carburadores Bing maiores e evidentemente umas merdas maiores também, vazavam mais, avanço manual e queimava bem apenas com gasolina azul ou avigás. Ninguem queria as R69S, não eram consideradas pelos amantes da marca por não terem marcha lenta e exigirem o uso do avanço manual para regular o ponto e não bater pino. O pessoal das BMWs gostava de por um lápis de pé em cima da tampa do tanque e o lápis ficar equilibrado em marcha lenta. Mal sabiam eles que uma R69S vale uma fortuna hoje. A minha mandei pintar de vermelho com frisinhos brancos para escandalizar a velharada, aos 20 tudo é permitido e compreendido, a velharada acabou me adotando como o enfant gaté da turma.
Acho que elas foram fabricadas mais de 13 anos, iniciaram em 1955 até 1969.

Samuel disse...

Já tive o privilégio de pilotar uma, achei uma graça, é muito interessante, a suspenção dianteira não mergulha, mas é de arquitetura antiquada... lí também em algum lugar, que 70% das motos BMW produzidas até hoje ainda estão na ativa.

De Gennaro Motors disse...

Olá amigos,
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Confira está semana no Programa Curva do S do Canal Speed Channel a reportagem que realizei sobre o Drift, uma modalidade recém chegada ao Brasil. O Speed Channel é o canal 28 da TV Sky.
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O Curva esta semana vai ao ar na quarta ás 19 e 23 horas com as seguintes reprises:
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Quinta-Feira: ás 05:00, 12:00 e 13:00
Sexta-Feira: ás 18:30
Sábado: ás 02:00 e 09:00
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Um abraço, Fernando A. De Gennaro.

Ron Groo disse...

a palavra classica define bem esta moto.

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