“One, Two, Three O'clock, Four O'clock rock”...Com essa cadência compassada e um jingado todo especial Bill Haley e seus Cometas deram o pontapé para o ritmo que tomaria conta da América – e do mundo – escandalizando a sociedade, modificando valores e despertando anseios na juventude. Exatamente no dia 14 de maio de 1955 o single Rock Around the Clock alcançou o topo das paradas e vendeu seis milhões de discos em poucos meses.
No ano seguinte a molecada teve motivos de sobra para sair de casa e passear até o drive-in mais próximo. Novos ícones despontaram em todos os cantos do país. Buddy Holly, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Chuck Berry, Fats Domino, Little Richard e o futuro rei Elvis Presley – dentre outros – emplacaram sucessos inesquecíveis e botaram todo mundo, literalmente, para dançar. A expressão rock and roll, criada por Alan Freed no começo dos anos 50, ganhou sua representação máxima.
Os carros também acompanharam o estilo dos topetes e da música. Carrocerias de duas cores, pneus faixa branca e rabos-de-peixe, além de muitos cromados, tornaram essa década a preferida de muita gente. O destaque dessa semana é um dos representantes mais elegantes do período. Com vocês, o Chevrolet Impala 1958.
Lançado no verão daquele ano como modelo top de linha, logo se destacou nos folhetos da GM, que evidenciavam sua beleza, luxo e conforto. O comprador podia escolher entre três opções de motorização, desde os seis cilindros ao fantástico 348 V8 que, por sua vez, podia chegar aos 315 cv brutos.
O clássico das fotos pertence ao conceituado fotógrafo Giacomo Favretto, um milanês que se apaixonou pelo Brasil há 35 anos. E também pelas máquinas da Chevrolet. “Tive quatro modelos da marca deste ano (1958). Um conversível, uma Corvette e uma Nomad. Mas de todos eles, este é minha grande paixão”, revela.
O Impala está com ele desde 1988, tendo sido restaurado três anos após a compra. “Possuo todos os manuais e os catálogos de venda. É 100% original e só coloquei os pneus radiais faixa branca”, conta. Além disso, apenas gasolina Podium alimenta o cinqüentão, que esbanja vitalidade.
E já que estamos no clima, nada melhor do que conferir a inesquecível “Rock around the clock” diretamente do túnel do tempo. Então coloque a cadeira de lado, puxe sua garota e relembre os velhos tempos. Te vejo no meu trailer “Streamline”, outro ícone da época. Mas esse é um tema para outro ensaio. Até lá.
14 comentários:
MEU DEUS DO CÉU!!! Mandou muito bem agora Bellote! As fotos parecem ter sido clicadas a uns 40 anos e tratadas para ganhar cores e o carro em sí é um ícone norte-americano.
Prefiro os Impalas '61, mas este modelo mais antigo tb me agrada bastante.
Parabéns ao proprietário e a vc pelas belas fotos e texto.
Grande abraço!
Este é provavelmente um dos carros mais bonitos que já foram feitos.
E a matéria ficou linda Renato, parabéns.
eu não curto muito os carros americanos dessa época, mas esse Impala está sensacional
Já vi esse carro algumas vezes aqui para o lado da Vila Mariana. Os dados no espelho retrovisor são indispensáveis. hehehe
Acho esse carro muito bonito, mas já ouvi dizer que els não foram os melhores da série.
Não sei se é verdade.
Abraço.
Muito bonito o Impala 58.
Já tive a oportunidade de ver de perto esse carro e ele é impecável.
Parabens Bellote, mais uma vez.
E ao Favreto por conservar o Impalão.
O ensaio ficou bacana mesmo. Diferente de todos os outro. Abraço.
Belo trabalho com sempre,o carro muito lindo.
abs
parabéns pelo lindo exemplar Renato!
Lindo carro... e fotos mais do que caprichadas, parabéns...
Carlos Eduardo Szépkúthy
Se DEUS tivesse que criar uma CARRO , ele criaria o CHEVROLET IMPALA !
Mais do que um sonho , um meta pra minha vida !
Legal Bellote!
Mais um grande trabalho!
molto intiresno, grazie
Tenho 18 anos, a nova geração, prefere: Hatch, Suspenção Baixa, Aros 16,17,ou mais, eu tambêm gosto, mas nada se compara há um Impala!
Excelente Matéria!
'' I Love Car ''
A GM fez mesmo os mais belos e melhores carros de todos os tempos. Todos os modelos de todas as suas marcas eram sensacionais, e até hoje voce pode comprar. Eles não quebram. Mas, os antigos são inigualaveis, principalmente os produzidos nas décadas de 50/60.Parabéms pelas fotos. E quem pode ficar indiferente a tanta beleza?
Postar um comentário